quinta-feira, 15 de julho de 2010

BIOGRAFIA DE MONSENHOR ASSIS (*)

Francisco de Assis Feitosa, o Monsenhor Assis, nasceu em Tauá, nos sertões dos Inhamuns, em 6 de abril de 1893, sendo seus pais o sr. Emiliano Feitosa Ferro e d. Estefânia Bandeira Ferro.
Faleceu em João Pessoa, na Paraíba, em 30 de abril de 1952, porém foi sepultado em Crato. fora á capital paraibana em tratamento de saúde.
Cursou as primeiras letras na sua cidade natal, tendo vindo posteriormente estudar no Seminário do Crato, competando seus estudos religiosos no Seminário de foratelza, onde se ordenou, em 30 de novembro de 1917.
Em 1919, nomeado por Dom Quintino, primeiro Bispo do Crato e seu grande amigo, assumiu a chefia espiritual de Paróquia de Tauá, exercendo dois anos de apostolado entre os seus conterrâneos.
Em 1921 veiopara o Crato para assumir a Paróquia de Nossa Senhora da Penha. Foi também nomeado por Dom Quintino e, neste posto substituiu ao Padre Plácido Alves de Oliveira.
Iniciou, então, o mais longo governo Paroquial na Catedral do Crato, que se prolongou até o dia de seu falecimento, em 30 de abril de 1952.
Foram 31 anos de serviço à Casa de Deus, de dedicação a toda prova ao Crato, ao povo cratense, e a Nossa Senhora da Penha, santa que venerava com todo ardor do seu Coração.
O longo vicariato de Monsenhor Assis Feitosa ficou assinalado na terra cratense pela enorme messe de benfícios espirituais que trouxe para o nosso povo.
Modestíssimo, era o exemplo de pobreza, da humildade, da bondade em pessoa, onde se fundiam todas as excelentes qualidades de espírito e de coração.
Somam-se a mais de uma centena os seus afilhados de batismo, não só no Crato, mas em toda a redondeza.
Acompanhou, prestigiou e ajudou aos bispos D. Quintino e D. Francisco de Assis Pires. Ambos os Príncipes da Igreja o tinham em grande respeito e consideração.
O povo cratense tinha verdadeira adoração ao seu Monsenhor Assis, pela bondade que ele irradiava, pela serena simpatia e doce encantamento que emanavam dos seus sábios conselhos, pela sua intervençaõ enérgica e segura nos fatos da cidade (seca de 32, e período da ditadura, com as perseguições políticas) que transcorreram no seu governo paroquial.
O seu sepultamento foi verdadeira consagração humana, ferindo a cidade de uma dor inconsolável pela perda daquele que lhe deu tanto de sua bondade e do seu exemplo.
(*) Retirado do Livro: "Roteiro Biográfico das Ruas do Crato", de J Lindemberg de Aquino.

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